Gastro esclarece dúvidas sobre câncer de intestino

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Só no ano passado, o Brasil registrou 40.990 casos de câncer de intestino. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o qual mostra que 50,06% eram homens e 49,94% mulheres, sendo que do total de casos, metade foi a óbito.

Atualmente, o câncer de intestino ou câncer colorretal é o segundo tipo mais frequente no Brasil.  Porém, de acordo com o gastroenterologista da Unimed Presidente Prudente, Marcelo Jonbatiste Lemos, é tratável e com altos índices de cura, “quando detectado precocemente”.

Segundo ele, o câncer de intestino é uma lesão que ocorre na mucosa do colón ou do reto (antes do ânus), podendo ser maligna ou não. “O diagnóstico é realizado por rastreamento de sangramento nas fezes, queixa de dor abdominal intensa pelo paciente, alteração do trânsito intestinal, emagrecimento e anemia”, explica.

Contudo, o diagnóstico precoce oferece uma chance de cura muito importante. Por isso, de acordo com o médico, dá-se a necessidade da prevenção que é realizada com pacientes aos 50 anos. A eles é sugerido passar periodicamente por um exame de colonoscopia – procedimento que captura imagens em tempo real do intestino grosso.

“A incidência do câncer de intestino é mais comum em pacientes com vida sedentária, com má qualidade alimentar, que têm a ingestão muito grande de carnes processadas, carnes vermelhas e uma dieta pobre em fibras, o que leva à constipação intestinal, causando o aumento da impactação de fezes na mucosa”, acrescenta Lemos.

PREVENÇÃO

Tanto o cooperado da Unimed Prudente quanto o Inca orientam que a prevenção a essa doença se dá pela manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável. A boa alimentação precisa ser composta, principalmente, por “alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes”.

“No entanto, em caso de dúvidas, procure um profissional especializado. Ele te orientará quanto à conduta correta na prevenção do câncer colorretal”, completa o gastroenterologista.