
Um novo fenômeno está transformando o mercado fitness no Brasil: as chamadas academias premium, que oferecem serviços de alto padrão e cobram mensalidades que podem chegar a R$ 3,5 mil. Com toalhas geladas, equipamentos de última geração conectados a aplicativos, drinks proteicos e arquitetura assinada por renomados designers, essas academias estão conquistando um público exigente e disposto a pagar pelo diferencial.
Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, essas academias já são realidade. Além dos aparelhos tradicionais, os alunos contam com recursos como:
- Toalhas geladas para refrescar após os treinos intensos.
- Equipamentos inteligentes que sincronizam dados de desempenho com wearables e apps.
- Bebidas gourmet, como drinks proteicos e água aromatizada, servidos em lounges exclusivos.
- Ambientes arquitetônicos diferenciados, muitas vezes projetados por estrelas do design de interiores.
Público-Alvo: executivos, celebridades e dispostos a Investir em Status
O perfil dos frequentadores inclui CEOs, atletas de alto rendimento, celebridades e profissionais que buscam não apenas saúde, mas também networking e exclusividade. “Aqui, o cliente não vem apenas malhar, mas viver uma experiência completa”, afirma Ricardo Mendes, gerente de uma unidade premium em São Paulo.
Críticas e debate sobre elite do fitness
Enquanto algumas pessoas celebram a sofisticação, especialistas questionam se o modelo aprofunda a desigualdade no acesso à saúde. “Essas academias reforçam um mercado segmentado, onde apenas uma parcela da população pode usufruir de conforto e tecnologia”, analisa a socióloga Carla Duarte.
Apesar das discussões, a tendência só cresce, com redes internacionais de luxo já de olho no Brasil. Resta saber se o modelo vai se expandir ou se manter como um nicho para poucos.