Caminhoneiros de Presidente Prudente despedem-se do colega, “eterno Chapolin”

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Mais de 50 caminhões e automóveis participaram da última homenagem ao motorista Adélcio Arcanjo, o “Chapolin”, vitima de acidente na sexta feira

DA REDAÇÃO

Um cortejo com mais de 50 caminhões e automóveis pelas ruas de Presidente Prudente
marcou a despedida ao motorista Adelcio Arcanjo, conhecido como “Chapolin”, sepultado domingo (28) ao meio dia, no Cemitério da Paz.
“Eterno Chapolin, vá em paz”, dizia mensagens grafadas nos parabrisas dos caminhões dos colegas de Adelcio, que buzinavam durante todo percurso, despedindo-se do motorista, desde a saída do Velório Athia, até o Cemitério da Paz.
Adelcio Arcanjo tinha 63 anos, deixou a esposa d. Cida, contara de histórias da Prefeitura de Presidente Prudente, com quem teve 3 filhos. “Era um pai, marido, trabalhador e filho exemplar”, disse o pai, senhor Manoel, de 92, no sepultamento do filho. Um amigo lembrou que Adelcio era flamenguista, e não viu seu time perder Libertadores. Paulo Cascão, encarregado de manutenção da empresa em que Adelcio trabalhava, disse que ele era um funcionário exemplar, com 14 anos de casa, “e era muito querido por todos”.
Ele trabalhava com transporte frigorífico e faleceu num acidente, na rodovia Raposo Tavares, perto de Assis, quando voltava de São Paulo, com o caminhão descarregado. De acordo com a Polícia Rodoviária, o acidente ocorreu na noite de sexta feira, por volta de 22h40, quando, na altura do quilômetros 437, colidiu com a traseira de outro caminhão que estava na sua frente.
Com o impacto, o outro caminhão bateu na barreira do canteiro central, atravessou a pista e bateu contra um automóvel que vinha no sentido contrário.