Tem coisa que pesa — e nem sempre é no corpo. Pesa na alma, na casa, no tempo. São objetos, roupas, lembranças, hábitos… que não servem mais, mas a gente insiste em guardar.
Sabe aquele armário entulhado de roupas que não combinam mais com você? Ou aquela gaveta cheia de coisas que “um dia podem servir”? Muitas vezes, o que falta não é espaço. Falta coragem de desapegar.
Desapegar não é apenas jogar fora. É reconhecer que aquilo já cumpriu seu papel. Que já fez sentido, mas não faz mais. É entender que deixar ir também é abrir espaço para o novo.
E isso vale para tudo: relações, projetos, pensamentos. Às vezes, estamos tão ocupados segurando o que passou, que não conseguimos estender a mão para o que está por vir.
Livre-se do que você não usa mais. Doe, repasse, descarte com consciência. E não se surpreenda se, ao fazer isso, perceber que está mais leve — por dentro e por fora.
Porque, no fim, desapegar é mais do que arrumar a casa. É um exercício silencioso de liberdade.