Com a abertura de novas “janelas”, como o México, o setor superou o revés do mercado norte-americano e projeta um desempenho superior a 25% em relação ao ano anterior.
A indústria de carne bovina brasileira celebra um marco histórico em agosto, com a previsão de que o Brasil bata um recorde de exportação. O resultado é a prova de que, como diz o ditado, quando uma porta se fecha, muitas janelas se abrem. A imposição de tarifas pelo governo norte-americano, que penalizou o setor, foi o estopim para que o Brasil buscasse e conquistasse novos mercados.
O México, em particular, emergiu como um dos principais parceiros comerciais e deve se tornar o segundo maior destino da carne bovina brasileira. O país vizinho já está em processo de habilitar mais quatorze frigoríficos brasileiros, elevando o total para cinquenta plantas aptas a exportar.
O México como novo líder de mercado
Os números impressionam: entre os dias 1º e 25 de agosto, as exportações de carne para o México já somavam 58 milhões de dólares, superando os 43 milhões enviados aos Estados Unidos no mesmo período.
O desempenho geral do setor em agosto é um motivo de orgulho, com um crescimento projetado entre 25% e 26% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse resultado robusto demonstra a capacidade de adaptação e a competitividade da cadeia produtiva de carne bovina brasileira.
A conquista é um exemplo para todos, mostrando que obstáculos podem ser oportunidades para encontrar alternativas ainda melhores. O sucesso é um reflexo do trabalho e da resiliência de toda a cadeia da carne, dos pecuaristas aos frigoríficos, que garantem a posição de destaque do Brasil no mercado global.