G4 central de tratamento de resíduos revoluciona gestao de lixo no oeste paulista

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SOLUÇÃO REGIONAL: LOCALIZADA ESTRATEGICAMENTE, A CENTRAL ATENDE MUNICÍPIOS E EMPRESAS, OFERECENDO ALTERNATIVA AMBIENTALMENTE CORRETA E ECONOMICAMENTE VIÁVEL PARA A DESTINAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A região do Oeste Paulista ganha um importante aliado na gestão de resíduos sólidos urbanos e empresariais com a implantação da G4, Central de Tratamento de Resíduos, localizada no município de Regente Feijó, a apenas 23 km de Presidente Prudente. O complexo ambiental, que vai muito além de um simples aterro sanitário, representa uma solução regional moderna e sustentável para a destinação adequada do lixo, com foco na proteção do meio ambiente e da saúde pública.

O engenheiro Allyson Sugimoto, responsável técnico pela G4, explica que a central opera com uma infraestrutura completa para o tratamento dos resíduos sólidos provenientes de Presidente Prudente e outros municípios da região. O projeto contempla desde a pesagem e controle da origem dos resíduos até a impermeabilização do solo com um sistema de três mantas protetoras sobre uma camada de 60 cm de solo compactado, garantindo a não contaminação do solo e do lençol freático.

A G4 também investe na captação e tratamento do chorume, líquido resultante da decomposição dos resíduos, que é encaminhado para a Sabesp para tratamento especializado. Além disso, a central possui um projeto de captação do biogás gerado no aterro, com potencial para ser utilizado na geração de energia ou biogás, um combustível inovador.

ATERRO SANITÁRIO X LIXÃO: UMA DIFERENÇA CRUCIAL PARA O MEIO AMBIENTE

Allyson Sugimoto enfatiza a grande diferença entre um aterro sanitário como a G4 e um lixão: “Um lixão ele não tem impermeabilização nenhuma, não tem monitoramento, não tem controle de resíduo que chega e também não tem controle de recobrimento. O aterro sanitário a gente já começa com o controle do resíduo que entra, toda a pesagem desse resíduo, então a gente conhece de onde está vindo, é feita toda impermeabilização do solo, não tem contato com lixo, solo, então não tem contaminação do lençol freático, não tem contaminação do solo.”

O aterro sanitário da G4 também realiza o recobrimento diário do lixo, evitando a exposição e a proliferação de vetores como urubus e moscas, além de implementar controles de odores. A

CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) monitora rigorosamente a operação da central através do IQR (Índice de Qualidade do Aterro), no qual a G4 tem obtido resultados favoráveis.

IMPACTO POSITIVO NA REGIÃO: SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE PROTEGIDOS

O pleno funcionamento da G4 representa um impacto significativo para a região do Oeste Paulista. Segundo o engenheiro, a central oferece uma solução ambientalmente correta para municípios que antes destinavam seus resíduos para locais distantes, elevando os custos, ou realizavam o descarte de forma irregular, com graves consequências para o meio ambiente e a saúde pública.

“Um aterro aqui na região, ele não só contribui para o meio ambiente, mas também para a saúde pública, porque aonde que essa cidade estava fazendo descarte irregular, querendo ou não, tinha contaminação de solo, contaminação do ar e a vizinhança ali tem o impacto daquilo. Aqui não, aqui como é tudo tratado, então assim, a G4 trouxe aqui para a região de Presidente Prudente, esse controle ambiental, controle do resíduo e também da saúde pública aqui para o pessoal”, destaca Sugimoto.

APROVEITAMENTO DO BIOGÁS EM UM FUTURO PRÓXIMO

A G4 já planeja o futuro e prevê o início do aproveitamento do biogás gerado no aterro em um período de dois a três anos de operação da central, com a instalação dos primeiros sistemas de captação.

LICENCIAMENTO RIGOROSO DA CETESB GARANTE OPERAÇÃO SEGURA

O processo de licenciamento da G4 pela CETESB é realizado em três etapas (ELP – Licença Prévia, LI – Licença de Instalação e LO – Licença de Operação), garantindo que todas as exigências ambientais e de segurança sejam cumpridas. A Licença de Operação, que permite o funcionamento da central, impõe diversas obrigações de monitoramento e controle ambiental que são verificadas periodicamente pela CETESB.

Com uma infraestrutura moderna, tecnologia avançada e um compromisso com a sustentabilidade, a Central de Tratamento de Resíduos G4 se consolida como uma solução essencial para a gestão responsável dos resíduos sólidos na região de Presidente Prudente, contribuindo para um futuro mais limpo e saudável para todos.