
O Brasil está prestes a dar um dos passos mais ousados na modernização da gestão de dados pessoais. O governo federal anunciou que, a partir de 2032, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) será o único documento oficial de identificação válido em todo o território nacional, marcando o fim do tradicional RG.
O novo documento, já em fase de implementação, centraliza o CPF como número de referência e integra tecnologia de blockchain, QR Code dinâmico, assinatura digital e biometria facial, promovendo segurança avançada e rastreabilidade nas informações. A CIN será disponibilizada também via aplicativo Gov.br, permitindo acesso digital e instantâneo à identidade do cidadão.
“Essa mudança não é apenas de formato, mas de conceito. Estamos adotando um sistema descentralizado, imutável e seguro, reduzindo drasticamente as chances de fraudes e otimizando o uso dos dados em serviços públicos e privados”, informou nota oficial do Ministério da Gestão e Inovação.
Com a iniciativa, o Brasil se alinha a uma tendência global de identidade digital descentralizada, já adotada por países como Estônia, Índia e Canadá. A proposta também faz parte da estratégia de transformação digital do Estado, com foco em modernização administrativa, transparência e ampliação do acesso aos serviços públicos.
Até 2032, os atuais documentos de identidade (RGs estaduais) serão gradativamente substituídos pela nova carteira, em um processo que envolverá os estados, órgãos públicos e empresas privadas.
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