Pix Brasileiro na Mira de Trump

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O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, está no centro de uma investigação comercial dos EUA, iniciada em 15 de julho de 2025, a pedido do presidente Donald Trump. Acusado de “práticas desleais” por favorecer serviços governamentais, o Pix é visto como uma ameaça às gigantes americanas de pagamento, como Visa e Mastercard, e às big techs, como a Meta com seu WhatsApp Pay.

Competição e Desdolarização

Lançado em 2020, o Pix revolucionou o mercado brasileiro, com 175 milhões de usuários e 47% das transações eletrônicas em 2024. Sua eficiência, gratuidade e acessibilidade incomodam empresas que lucraram décadas com taxas. Além disso, o Pix Internacional, usado em transações com países como Paraguai e Panamá, sinaliza um passo rumo à desdolarização, desafiando a hegemonia do dólar e gerando tensões geopolíticas.

Soberania e Orgulho Nacional

Mais do que um sistema de pagamentos, o Pix simboliza a capacidade brasileira de inovar. Criado para atender às necessidades do povo, ele promove inclusão financeira e desafia o imperialismo econômico. A investigação americana, que também cita questões como pirataria e desmatamento, reflete uma tentativa de frear a autonomia do Brasil. Contudo, o Pix segue como um grito de soberania, provando que o país pode ditar suas próprias regras.